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Atenas - parte 1 - A chegada



Realizando um sonho


Como vocês já sabem por aqui , eu fiz um mochilão de 15 dias por 5 países, o primeiro deles foi a Grécia, mais precisamente Atenas, então vamos a história.

Após viajar tanto, você meio que fica craque em logística da Ryanair (merecia um certificado), você investe horas em pesquisa pelo site da companhia ou pelo skyscanner (vou fazer um video tutorial ensinando minhas técnicas) traçando a melhor forma (a.k.a a mais barata, sou estudante duro) de chegar no destino que deseja. O vôo Dublin - Atenas não existe via Ryanair, apenas Aer Lingus e estava quase 200 euros (e era o mais barato), o que eu fiz? Simples, graças a minha amiga Carmen Matos, ela me mostrou o mapa da mina, Dublin - Bruxelas - Volos (cidade a 350 km de Atenas +/-). O valor disso? 40 euros (economia de 160 reais, praticamente o valor das passagens dos outros 4 países e retorno para Dublin).

Abri mão do conforto, peguei um voo noturno para Bruxelas, dormi no aeroporto e entrei no primeiro vôo rumo a Volos, com a diferença do fuso horário, eu cheguei por volta do horário de almoço, ao chegar no aeroporto, o primeiro susto, não tem imigração, você chega e vê um minusculo aeroporto, (parece clandestino até), é praticamente sair do avião e dar de cara com o serviço de ônibus (não existe on line) que conecta Volos para vários pontos da Grécia, Volos - Atenas, custa 27 euros (ida) ou 47 euros (ida e volta) então veio o segundo susto do dia, eles não aceitam cartão e não tem um caixa de banco no aeroporto, ou seja, chegue com o dinheiro em mãos, ou vai perder dinheiro como eu perdi, tinha 10 euros no bolso e que foi a sorte do dia, por que a passagem para o centro de Volos custa absolutamente isso, se não o tivesse, teria que pegar um taxi e pagar 50 euros +/-, fazendo a economia ir para o saco.

No centro de Volos, mais precisamente na estação de ônibus, retirei o dinheiro e paguei os 27 euros rumo a Atenas. Levou +/- 3 horas e meio de ônibus. Ao chegar na cidade, minha impressão era que eu estava no cenário das fotos do meu pai, o cabelo, a calça boca de sino, tudo meio em um tom de areia, se não tivesse carros modernos, eu falaria fácil, fácil que estava no Brasil dos anos 70. Liguei o GPS do celular e parti rumo ao hostel, estava me acostumando com os nomes das ruas, quando meu celular desliga e  me abandona, entrei no hotel e pedi um mapa, o atendente, muito simpático, me forneceu e me explicou como chegar no hostel.

Meu hostel não era próximo das atrações, mas ainda assim, dava uns 20 minutos a pé, o local era meio favela, nada diferente que estamos acostumados, mas para o padrão Europa, era estranho, não passava segurança, isso mostra que a Grécia está na crise, classifico o hostel como bom, tinha um local para trocar idéia com o povo, o quarto era com ar condicionado (ainda bem, fez 30 graus os 4 dias que estive lá), e ceva Grega pro 1 euro. Sucesso.

Além das opções de visitar as ilhas gregas por um preço entre 70 euros a 200 euros, dependendo da ilha, da quantidade de dias de estadia e do tipo de passeio, no qual classifico, baratíssimo, as ilhas gregas são uma das mais belas do mundo. O mar mediterrâneo é sensacional. Além de pegar um ônibus por apenas 28 euros rumo Istambul na Turquia. (Ofertas tentadoras, mas como não havia planejado isso, preferi ficar só em Atenas, mas quero voltar para visitar e matar essa vontade).

Como estava exausto, e por ter chegado por volta das 5 da tarde, resolvi tirar o restante do dia para descanso (afinal ficaria mais 3 dias e meio) e deixar para explorar a cidade, o que me ajudou a conhecer 2 caras que estavam no meu quarto, um era de Londres e o outro era um Chinês que mora na Itália já faz mais de 20 anos!!! Foi muito legal ouvir a história desses 2.

Sempre gostei da Grécia, principalmente pela sua mitologia, e visitar lugares como templo de Zeus, ver estátuas da época, ver ruínas e conectar com essas histórias, era o que eu mais queria, isso eu falarei no próximo post, onde eu contarei as visitas que eu fiz no segundo dia de viagem.











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